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1.
Arq. gastroenterol ; 61: e23103, 2024. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1533823

ABSTRACT

ABSTRACT Background: To assess the efficacy of applying the endoscopic reference score for EoE (EREFS) in children with symptoms of esophageal dysfunction naïve to proton pump inhibitor (PPI) therapy. Methods: An observational cross-sectional study was conducted by reviewing reports and photographs of upper gastrointestinal endoscopies (UGE) and esophageal biopsies of patients with symptoms of esophageal dysfunction. Patients who were treated with PPI or had other conditions that may cause esophageal eosinophilia were excluded. Results: Of the 2,036 patients evaluated, endoscopic findings of EoE were identified in 248 (12.2%) and more than one abnormality was observed in 167 (8.2%). Among all patients, 154 (7.6%) presented esophageal eosinophilia (≥15 eosinophils per high power field) (P<0.01). In this group, 30 patients (19.5%) had normal endoscopy. In patients with EoE, edema (74% vs 6.5%, P<0.01) and furrows (66.2% vs 2.4%, P<0.01) were more prevalent than in the control group. Association of edema and furrows was more frequent in patients with EoE than in the control group (29.2% vs 1.6%, P<0.01, OR=24.7, CI=15.0-40.5). The presence of more than one endoscopic finding had sensitivity of 80.5%, specificity of 93.4%, positive predictive value (PPV) of 50%, negative predictive value (NPV) of 98.3%, and accuracy of 92.4%. Conclusion: In conclusion, this study showed that endoscopic features suggestive of EoE had high specificity and NPV for diagnosing EoE in children naïve to PPI therapy. These findings highlight the importance of the EREFS in contributing to early identification of inflammatory and fibrostenosing characteristics of EoE, making it possible to identify and to avoid progression of the disease.


RESUMO Contexto: Avaliar a eficácia da aplicação do escore de referência endoscópico para EoE (EREFS) em crianças com sintomas de disfunção esofágica sem tratamento prévio com inibidores da bomba de prótons (IBP). Métodos: Foi realizado um estudo transversal observacional por meio de revisão de laudos e fotos de endoscopia digestiva alta (EDA) e biópsias de esôfago de pacientes com sintomas de disfunção esofágica. Pacientes tratados com IBP ou com outras condições que podem causar eosinofilia esofágica foram excluídos. Resultados: Dos 2.036 pacientes avaliados, os achados endoscópicos de EoE foram identificados em 248 (12,2%) e mais de uma anormalidade foi observada em 167 (8,2%). Entre todos os pacientes, 154 (7,6%) apresentaram eosinofilia esofágica (≥15 eosinófilos por campo de grande aumento) (P<0,01). Nesse grupo, 30 pacientes (19,5%) apresentaram endoscopia normal. Em pacientes com EoE, edema (74% vs 6,5%, P<0,01) e linhas verticais (66,2% vs 2,4%, P<0,01) foram mais prevalentes quando comparados ao grupo controle. A associação de edema e linhas verticais foi mais frequente em pacientes com EoE do que no grupo controle (29,2% vs 1,6%, P<0,01, OR=24,7, IC=15,0-40,5). A presença de mais de um achado endoscópico teve sensibilidade de 80,5%, especificidade de 93,4%, valor preditivo positivo de 50%, valor preditivo negativo de 98,3% e acurácia de 92,4%. Conclusão: Em conclusão, esse estudo mostrou que as características endoscópicas sugestivas de EoE apresentam especificidade e VPN elevados para o diagnóstico da enfermidade em crianças sem tratamento prévio com IBP. Estes achados reforçam a importância do EREFS em contribuir para a identificação precoce de características inflamatórias e fibroestenosantes, possibilitando identificar e evitar a progressão da doença.

3.
Rev. paul. pediatr ; 34(4): 425-431, Oct.-Dec. 2016. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-830738

ABSTRACT

Abstract Objective: To evaluate the pediatrician's knowledge regarding the diagnostic and therapeutic approach of childhood functional constipation. Methods: A descriptive cross-sectional study was performed with the application of a self-administered questionnaire concerning a hypothetical clinical case of childhood functional constipation with fecal incontinence to physicians (n=297) randomly interviewed at the 36th Brazilian Congress of Pediatrics in 2013. Results: The majority of the participants were females, the mean age was 44.1 years, the mean time of professional practice was 18.8 years; 56.9% were Board Certified by the Brazilian Society of Pediatrics. Additional tests were ordered by 40.4%; including abdominal radiography (19.5%), barium enema (10.4%), laboratory tests (9.8%), abdominal ultrasound (6.7%), colonoscopy (2.4%), manometry and rectal biopsy (both 1.7%). The most common interventions included lactulose (26.6%), mineral oil (17.5%), polyethylene glycol (14.5%), fiber supplement (9.1%) and milk of magnesia (5.4%). Nutritional guidance (84.8%), fecal disimpaction (17.2%) and toilet training (19.5%) were also indicated. Conclusions: Our results show that pediatricians do not adhere to current recommendations for the management of childhood functional constipation, as unnecessary tests were ordered and the first-line treatment was not prescribed.


Resumo Objetivo: Identificar o conhecimento do pediatra quanto ao manejo diagnóstico e terapêutico da criança com constipação intestinal funcional. Métodos: Estudo transversal descritivo com amostra constituída de médicos (n=297) entrevistados no 36º Congresso Brasileiro de Pediatria de 2013. Foi usado um questionário autoadministrado referente a um caso clínico hipotético de constipação intestinal. Resultados: Foi observada maior proporção de pediatras do sexo feminino, média de 44,1 anos, tempo de formação médio de 18,8 anos, 56,9% portadores de título de especialista pela Sociedade Brasileira de Pediatria. Exames complementares foram solicitados por 40,4%, a radiografia abdominal foi o mais requisitado (19,5%), seguido por enema opaco (10,4%), exames laboratoriais (9,8%), ultrassonografia de abdome (6,7%), colonoscopia (2,4%), manometria e biópsia (ambas 1,7%). Para o manejo foi sugerida a prescrição de lactulose (26,6%), óleo mineral (17,5%), polietilenoglicol (14,5%), suplemento de fibras (9,1%) e leite de magnésia (5,4%). Orientação alimentar (84,8%), desimpactação fecal (17,2%) e treinamento de toalete (19,5%) também foram indicadas. Conclusões: Evidencia-se uma discordância entre o manejo sugerido pelos pediatras e a conduta preconizada pela literatura disponível atualmente, uma vez que foram solicitados exames complementares desnecessários e não foi recomendada a orientação terapêutica considerada de primeira linha.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adult , Aged , Pediatrics , Clinical Competence , Constipation/diagnosis , Constipation/therapy , Cross-Sectional Studies , Self Report , Middle Aged
4.
Arq. gastroenterol ; 45(2): 141-146, abr.-jun. 2008. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-485938

ABSTRACT

RACIONAL: A esofagite eosinofílica é uma entidade recentemente descrita, caracterizada por sintomas esofágicos, semelhantes aos da doença por refluxo gastroesofágico e importante eosinofilia esofágica. OBJETIVO: Apresentação de 29 pacientes com esofagite eosinofílica, discutindo as características clínicas, diagnóstico, tratamento e evolução. MÉTODOS: Foram identificados 29 pacientes (22 do sexo masculino) com idade entre 1 e 18 anos, nos quais as biopsias de esôfago demonstraram contagem de 20 ou mais eosinófilos/campo de grande aumento, sem infiltração eosinofílica em antro e/ou duodeno. Avaliaram-se as manifestações clínicas, achados endoscópicos e histológicos, tratamento e evolução. RESULTADOS: Os sintomas mais freqüentes foram vômitos em 15 pacientes (52 por cento) e dor abdominal em 11 (38 por cento). Os pacientes com idade inferior a 4 anos apresentavam recusa alimentar e baixo peso. Os com idades entre 5 e 8 anos apresentavam predominantemente dor abdominal e/ou pirose e/ou vômitos. Os pacientes com mais de 8 anos apresentavam dor abdominal, disfagia e/ou impactação alimentar eventual. Os achados endoscópicos incluíram estrias verticais em 14 pacientes (48 por cento), pontilhado branco em 12 (41 por cento), anéis circulares em 2 (7 por cento) e esofagite erosiva em 3 (10 por cento). Em sete pacientes a endoscopia foi normal (24 por cento). O tratamento incluiu fluticasona tópica em 19 pacientes e restrição dietética em 7. Os pacientes acompanhados apresentaram resposta favorável ao tratamento, com melhora ou remissão dos sintomas. Onze pacientes que foram submetidos a endoscopia de controle pós-tratamento apresentaram diminuição significativa do número de eosinófilos no esôfago. CONCLUSÕES: A esofagite eosinofílica deve ser considerada quando há sintomas de refluxo, que não respondem ao tratamento habitual. Os exames endoscópicos devem ser acompanhados de biopsias com análise detalhada do número de eosinófilos.


BACKGROUND: Eosinophilic esophagitis is a recently described entity with esophageal symptoms like gastroesophageal reflux disease and significant esophageal eosinophilic infiltration. AIM: To present our clinical series of 29 children with eosinophilic esophagitis, describing the clinical and diagnostic features, treatment and outcome. METHODS: We describe 29 patients (22 boys), 1-18 years-old, with 20 eosinophils per high-power field in esophageal biopsy specimens and absence of eosinophilic inflammation in the stomach and duodenum. Evaluation of the clinical, endoscopic and histologic findings, treatment and outcome was undertaken. RESULTS: The most common presenting symptoms included vomiting in 15 patients (52 percent) and abdominal pain in 11 patients (38 percent). Children under the age of 4 years presented with feeding disorder and failure to thrive. Patients between 5 and 8 years of age presented commonly with abdominal pain or symptoms that may be associated with reflux (heartburn and/or vomiting). Patients over the age of 8 presented most often with abdominal pain, dysphagia and occasional food impaction. Endoscopic features included vertical furrowing in 14 patients (48 percent), whitish papules in 12 (41 percent), corrugated rings in 2 patients (7 percent) and esophageal erosions in 3 patients (10 percent). In seven patients endoscopy was normal (24 percent). Treatment included swallowed fluticasone propionate in 19 patients and restriction diet in 7 patients. Patients who returned for follow-up had either improvement or remission of symptoms. After treatment, endoscopic biopsies were repeated in 11 patients, and a significant decrease in esophageal eosinophil counts was observed. CONCLUSIONS: The diagnosis of eosinophilic esophagitis must be considered when symptoms of reflux do not respond to conventional treatment. Upper gastrointestinal endoscopy must be complemented by a detailed analysis of histologic findings and eosinophil...


Subject(s)
Adolescent , Child , Child, Preschool , Female , Humans , Infant , Male , Eosinophilia , Esophagitis , Androstadienes/therapeutic use , Enzyme Inhibitors/therapeutic use , Eosinophilia/complications , Eosinophilia/diagnosis , Eosinophilia/drug therapy , Esophagitis/complications , Esophagitis/diagnosis , Esophagitis/drug therapy , Omeprazole/therapeutic use
5.
J. pediatr. (Rio J.) ; 80(3): 197-202, maio-jun. 2004. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-362570

ABSTRACT

OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi o de validar os resultados do exame de endoscopia digestiva alta contra a histologia do esôfago distal para o diagnóstico da esofagite de refluxo em lactentes. MÉTODOS: Foram revisados os prontuários de 167 pacientes (88 do sexo masculino e 79 do sexo feminino) com idade de 38 a 364 dias, encaminhados para investigação de esofagite de refluxo no período de janeiro de 1995 a dezembro de 2000. Analisou-se a associação entre as variáveis nominais (presença ou ausência de esofagite) e ordinais (graus de esofagite) através da comparação entre os resultados da endoscopia digestiva alta e histologia. RESULTADOS: A endoscopia digestiva alta, quando comparada à histologia, apresentou sensibilidade de 45 por cento, especificidade de 71 por cento, valores preditivos positivo de 89 por cento e negativo de 21 por cento, e acurácia de 50 por cento. Verificou-se baixa concordância entre os achados endoscópicos e histológicos na endoscopia digestiva alta normal ou na esofagite grau I (eritema leve ao nível da transição epitelial, apagamento, friabilidade e perda do brilho da mucosa) (p = 0,10). A endoscopia digestiva alta normal não identificou 79,2 por cento dos pacientes com esofagite histológica. Entre os pacientes com esofagite grau I à endoscopia digestiva alta, 12,1 por cento não apresentaram alterações histológicas. CONCLUSÕES: Concluiu-se que, enquanto a endoscopia digestiva alta apresentou especificidade de 71 por cento, não atingiu sensibilidade aceitável (45 por cento) para justificar sua realização sem biópsia; e que a presença de esofagite grau I (não-erosiva) na endoscopia digestiva alta não aumentou a capacidade deste exame de prever a anormalidade histológica.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant , Endoscopy, Digestive System/methods , Esophagitis, Peptic/diagnosis , Esophagus/pathology , Biopsy , Esophagitis, Peptic/classification , Esophagitis, Peptic/pathology , Gastroesophageal Reflux/pathology
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